Sejamos cautelosos

Reciprocidade deve ser a palavra de ordem. Fazer aos outros, estritamente, o que gostaríamos que os outros nos façam.

A PAZ, se constroi com pequenos gestos, quando não se pensa pequeno; ou seja: compreender, que se busco o melhor prá mim, o outro, ídem para êle.

"Nós não temos como mudar os outros, mas podemos escolher não entrar na maldade deles". Zíbia Gasparetto.

Arribaçãs, macambiras...

"Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá"
Cantava
Lá não mais ví palmeiras
O latifúnidio arrancou
E sabiá não há mais
O agrotóxico dezimou

Quão triste ver lá nas brenhas
Onde a infãncia passei
Caatingas não há mais
A ganância as destruiu
Não ví um só pau-pereiro
Daquele torrão sumiu

Arribaçãs que se via
Aos bandos esvoçando
Só se ver se for em sonho
Ou então devaneando
Preás e outros da fauna
Que'haviam naqueles anos

Juazeiros,macambiras
Algaves que haviam tantos
Baraúnas, mulungus
Quichabeiras nos barrancos
Não resistiram e sumiram
Causando-nos desencantos

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Como o respirar da criança ante a poluição do ar; ante possibilidade de infernos sob o guante do inferno das explosões atômicas - através de aviões tele-guiados por controle remoto invisíveis aos radares; o que será deste Planeta no futuro?

Muita vez, a omissão de alguns, interfere - e corrobora - para que outros sejam prejudicados em seus direitos fundamentais. Cidadania já!

Felicidade plena: invenção de algum filósofo (inteligentíssimo) que conseguiu fazer com que todo mundo acreditasse que tal existisse.

Discernir entre razão e emoção, é algo de complexidade inintendível. Muita vez, um rude camponês consegue fazê-lo e um grande filósofo, não o consegue.

Sejamos cautelosos em não desprezar a ninguém. Ainda que vivamos cem anos, é um piscar de olhos ante a eternidade. E poderemos precisar de ajuda desse alguém do "outro lado".

Paz: todos a almeijam; poucos fazem a sua parte para torná-la realidade perene.